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Opinião de um educador do Avalia+
A avaliação docente, para mim, começa dentro da sala de aula, mas não termina lá. Ela continua em cada pausa que faço para refletir: “O que funcionou nessa aula? O que posso melhorar na próxima?”
Autoavaliar-se não é sinal de insegurança, mas de maturidade profissional. É reconhecer que o ensino é um processo em constante movimento — e que nós, professores, também estamos aprendendo todos os dias.
Em tempos de cultura da performance, às vezes somos pressionados a “acertar sempre”. Mas a verdade é que crescer na docência exige coragem para revisar nossas escolhas, escutar com humildade e estar disposto a mudar o que for necessário.
Receber avaliações dos alunos, colegas ou da gestão pode ser desafiador. Mas quando essas devolutivas vêm acompanhadas de respeito e propósito, elas se tornam um espelho precioso. E quando unimos essa escuta externa à nossa escuta interna, temos uma combinação poderosa para o aperfeiçoamento.
Autoavaliação não é apenas uma ferramenta, é uma postura. Uma maneira de ensinar com mais consciência, mais intencionalidade e, sobretudo, mais humanidade.
Que possamos valorizar mais esse exercício silencioso, mas essencial, que é parar para pensar sobre o próprio ensinar.
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